Nossa história começa há muitos anos, quando Mãe Diná é encontrada ainda recém nascida na Rua Augusta, por um famoso astrólogo porto-riquenho, empresário do setor de vidência pessoal por telefone, conhecido como Walter. Perto da criança, Walter encontrou um isopor de geladinho e um jovem cangaceiro de ouro abiscoitado e chei dos pau, que disse ter vindo do nordeste do país até São Paulo, comendo água e carregando a criança na cacunda. Antes de desmaiar de tanta manguaça, ele pediu a Walter que usasse a Armadura de Ouro de Mula Sem Cabeça para proteger aquela menina, pois ela era a Guerreira Oxun da Adivinhação, que reencarna uma vez a cada 137 anos para evitar que o funk, o sertanejo universitário, o rolêzinho, o BBB e outros males dominem o mundo. Sem pestanejar, Walter adotou a criança, a chamou de Diná e lhe deu seu sobrenome, Mercado.
Anos se passaram, Diná se torna adulta e Walter se muda para Veneza com Zeca, um importante apresentador de Televisão que ele havia conhecido na sauna do clube que frequentava. Antes de partir, Walter diz que se a filha sentir saudades, que não espere, ligue djá! Zeca ainda sugere que poderiam matar a saudade por videoconferência, pois conversar por vídeo é show! A partir daí, Diná assume o controle dos negócios de seu pai adotivo, inclusive da “Fundação Mercado”, que tinha como uma das principais atividades sequestrar jovens brasileiros pé rapados com potencial para lutar e proteger a Guerreira Oxun da Adivinhação. Durante a procura por jovens, Diná recebia ajuda de seu fiel escudeiro, o velho e paranormal Quevedo. Juntos, descobriram sobre a existência dos Cangaceiros do Zodíaco no nordeste brasileiro e imediatamente enviaram jovens talentosos para diferentes lugares da região para que recebessem o treinamento de cangaceiro. Aqueles que conquistassem suas armaduras de bronze, participariam de um torneio de adivinhação realizado no sertão nordestino pela Fundação Mercado, conhecido como “boca de forno”, onde o campeão levaria como prêmio a Armadura de Ouro de Mula Sem Cabeça.